O grupo Lwart colocou a venda o controle da sua empresa de celulose, a Lwarcel.
E há interessados nos ativos: Suzano, Arauco, uma empresa da Ásia e outra da Europa.
A Suzano é a favorita e já está em fase de diligência.
Porém, há um plano B, na qual a Suzano poderia desistir para iniciar uma nova fábrica, também na região da Lwarcel, em São Paulo.
O investimento disponível é de 6,5 bilhões de reais e a capacidade, neste caso, seria de 1,5 milhão de toneladas por ano.
A linha entraria em operação até 2022.
Do lado da Lwart, espera-se um sócio para o negócio de celulose para viabilizar a expansão da fábrica em Lenções Paulista (SP).
Em novembro, os controladores concordaram em vender uma fatia majoritária da empresa desde que a família Trecenti fique com ao menos 30% do total da Lwarcel.
Plano de expansão
A Lwarcel quer expandir e precisa de dinheiro para isso.
Ela não descarta a chance de apresentar uma oferta pela empresa toda, mas isso está em segundo plano.
O plano de expansão é antigo e tem a ver com uma nova remodelagem da ordem industrial de 5 bilhões de reais – com capacidade para gerar 250 mil toneladas ao ano, a ideia era subir para a produção de 1 milhão de toneladas.
O novo projeto deveria entrar em operação até 2020.
O que a Lwart diz
O grupo afirma que está em processo de negociações.
“Queremos viabilizar o projeto de expansão no curto prazo e aproveitar a janela de oportunidades no mercado de celulose”, garante Carlos Renato Trecenti, presidente.
A Lwarcel já começou a investir na base florestal para abastecer essa expansão – em torno de 53 m³ por hectare.
A Suzano não comentou o caso.
A Arauco também não.
Fonte: Valor Econômico
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