A aliança visa agilizar a transformação digital da indústria de manufatura global, levando em conta, principalmente, a implementação de sistemas de impressão 3D em fabricação de larga escala. A ideia é bastante simples: aplicar a experiência de uma companhia com as operações digitais à uma cadeira de produtos e suprimentos mais flexíveis.
O resultado mais esperado é o aumento da eficiência do ciclo de vida da fabricação. Logo, a cadeira terá incentivos e a dinâmica vai possibilitar a agilidade no tempo de comercialização, reduzindo custos e desperdícios e apoiando grandes empresas.
A aliança cita duas empresas maiores – A HP, que é líder mundial em impressão 3D e a Deloitte, que é líder mundial em serviços profissionais e transformações digitais da cadeira de suprimentos. Ao todo essa reinvenção digital foi avaliada em 12 trilhões de dólares.
As soluções vão combinar as ferramentas de impressão 3D Jet Fusion, que é um ecossistema de parceiros da indústria e com histórias de promoção da digitalização. Ao mesmo tempo, o alcance será global, com relacionamentos diretos à fabricação, experiência e sucesso na transformação da cadeira.
A transformação, ainda que dita Radical, é avaliada como algo positivo já que ainda não houve outro setor da economia global que passou por uma mudança tão grande no seu mercado de manufatura.
“Empresas que investem em reinvenção digital estão preparadas para superar seus congêneres. Com base na nossa tecnologia de impressão 3D disruptiva, estamos, juntamente com a Deloitte, focados em ajudar os clientes a transformar e vencer nesta nova era”, disse o CEO da HP, Dion Weisler.
“A digitalização das operações e práticas globais de fabricação afetará empresas e consumidores em todo o mundo e a impressão em 3D desempenhará um papel importante na mudança fundamental da manufatura como a conhecimentos”, diz Punit Renjen, CEO da Deloitte Global.
Indústria Digital de Papéis
Outra companhia que está no setor e tem investido nessa área é a Suzano, que aplicou o sistema Indústria 4.0 nos seus conceitos.
“Muito mais do que iniciativas isoladas que envolvem tecnologias de vanguarda, o programa está sendo planejado e conduzido de forma alinhada com a estratégia da empresa”, disse Marcelo Cruz, que é coordenador da área de TI para Sistemas Industriais da Suzano.
Ele diz que o primeiro passo é identificar os drives do negócio e o que deseja obter ao investir nesse tema. Depois, haverá uma avaliação de maturidade de TI e TA em todas as unidades industriais, considerando itens como obsolescência, segurança, disponibilidade e outros.
Assim, o resultado será uma identificação de oportunidades que consideram o estágio de cada Unidade Fabril que esteja associada aos drives estratégicos da Suzano e que, consequentemente, impulsionam a tecnologia.
A analise é fundamental para notificar a viabilidade física e financeira das oportunidades, dando destaque à priorização e a construção do Roadmap do programa Indústria 4.0.
Esse Conceito de Indústria 4.0 está baseado em outro termo atual, o IoT, ou para os mais íntimos, Internet das Coisas, que tem trazido resultados significantes para várias indústrias, de vários segmentos. As principais vantagens são: otimização das operações e a redução de custos.
Por CeluloseOnline
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