Como é a Engenharia Florestal em uma das Maiores Universidades do País?

“Apesar de a gente dividir em três áreas, elas se relacionam muito. Desde o início da nossa civilização, sempre utilizaram a floresta, mas com a industrialização e outros processos, ela vem diminuindo e sendo usada de forma errada”, diz a estudante Camila Noel da Silva.

“O Engenheiro Florestal surge justamente nesse contexto, de saber como utilizar as florestas de forma sustentável. Algo que seja bom para o meio ambiente e para as pessoas também”.

Camila está cursando Engenharia Florestal na Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da USP – Universidade de São Paulo). O curso se tornou independente em 1972, quando ainda era um dos pilares da Agronomia. Hoje, está praticamente todo voltado ao Reflorestamento.

“Economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente correto”.

No reflorestamento inclui a Silvicultura e o Manejo, a Ecologia Aplicada e a Tecnologia da Madeira. “O curso é muito eclético e tem muitas aplicações práticas. Envolve toda a parte das florestas: desde as nativas até a exploração, passando pela parte do processamento, mecanização e organização”, afirma o professor Silvio Ferraz, que é coordenador do curso.

O Mercado de Trabalho da Engenharia Florestal

O mercado não é restrito, como se imagina. Entre as muitas possibilidades está a área empresarial, como a da indústria do papel e da celulose, que é bastante consolidada no Brasil. Também há o setor governamental, através de temas dos ministérios e ONGs.

“Há muitos alunos que abrem empresas e ofertam serviços para a indústria, governos, entre outros. A maior parte acha uma ocupação, não mais como era antigamente, de ter um emprego formal. Isso está cada vez mais difícil em todas as áreas, mas eles encontram ocupação, sim”, diz o professor.

“É uma área que ainda tem muito para crescer, além de ser diversificada. A Engenharia Florestal da Esalq não é um curso que direciona o alunos apenas para uma área”.

Disciplina Extra Classe

Sem contar os possíveis estágios ou projetos de extensão, os alunos de Engenharia Florestal tem a chance de encontrar outras possibilidades de compreender a prática da profissão. Na Esalq, por exemplo, há três caminhos: A Esalq Júnior Florestal, a Associação Atlética Acadêmica Luiz de Queiroz e o Centro Acadêmico da Engenharia Florestal (Caef).

“Ano passado fizemos uma semana de reflexão do curso, há uma mobilização muito grande para o aprimoramento da graduação, tanto da coordenação quanto por parte dos alunos. Inclusive, estamos começando um projeto de ter uma semana da Engenharia Florestal, como minicursos, vivências e experiências”, diz a aluna Camila.

O Curso de Engenharia Florestal da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz fica em Piracicaba, no Interior de São Paulo. E o curso aceita várias formas de ingresso, sendo que para o próximo ano, as inclusões estão divididas da seguinte forma:

  • 28 Vagas para Alunos que passarem na Prova Específica da USP (Fuvest) e
  • 12 vagas para Alunos que Conseguirem pontuações no SISU (Sistema de Seleção Unificada).

As 40 Vagas são para período integral.

Por CeluloseOnline

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